sábado, 29 de setembro de 2012
Há 20 anos
Após a ditadura, o primeiro presidente eleito de forma democrática no país, isto é, pelo voto do cidadão, foi Fernando Collor de Mello. Fato importante para o país naquele momento. Porém, muitos de nós ainda mantemos acesas as lembranças do que veio depois disso. Vários foram os fatos negativos que circundaram o cenário político naquele momento. Durante meses uma série de escândalos foram denunciados a respeito do governo do presidente Collor, e entre eles, o chamado “esquema PC Farias”. Ficou insustentável assim, em meio a tantas denúncias, ele continuar presidindo o país naquela situação. Até que, em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados, em uma votação histórica, aprovou a abertura do processo de impeachment contra ele, que em seguida renunciaria ao poder para não ter seus direitos políticos cassados. Essa sua intenção acabou não dando o resultado que esperava, pois o Senado deu continuidade a votação de impeachment; o que acabou por torná-lo inelegível para cargos públicos por oito anos. Dessa maneira, Fernando Collor, além de ter sido o primeiro presidente eleito pelo voto popular, também foi o primeiro a sofrer processo de impeachment. Nossa democracia é muito jovem ainda. Esse fato, embora negativo, contribuiu para um certo amadurecimento político de todos nós. Reconheço que continuamos a errar muito nesse sentido, entretanto, uma consciência política mais consistente será o resultado daquilo que aprenderemos com os nossos próprios erros. Essa é a minha opinião.
5 Comentário(s)
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Números telefônicos de utilidade pública no Brasil
- Delegacias Regionais do Trabalho - 158
- Informações sobre oferta de emprego (Sine) – 157
- Serviço Municipal – 156
- Serviço Estadual – 155
- Detran – 154
- Guarda Municipal – 153
- Ibama – 152
- Procon – 151
- Vigilância Sanitária – 150
- Justiça Eleitoral – 148
- Governo Federal – 138
- Transporte Público – 118
- Energia Elétrica – 116
- Água e Esgoto – 115
- Serviços ofertados pelas prestadoras dos Serviços de Comunicação Eletrônica de Massa – 106
- Serviços oferecidos por prestadoras de serviços móveis de interesse coletivo – 105
- Serviços ofertados por prestadoras de serviço telefônico fixo – 103
- Defesa Civil – 199
- Polícia Rodoviária Estadual – 198
- Polícia Civil – 197
- Polícia Federal – 194
- Corpo de Bombeiros – 193
- Ambulância – 192
- Polícia Rodoviária Federal – 191
- Polícia Militar – 190
- Disque- Denúncia – 181
- Delegacias especializadas no atendimento à Mulher – 180
- Serviços de Emergência no âmbito do Mercosul – 128
- Secretaria dos Direitos Humanos - 100
Com o tempo o povo toma conscxiência politica. A pergunta que se faz é. E os politicos? Também? Porque amigo há cada um na política...
ResponderExcluirUm abraço e bom fim de semana.
À margem:
Não se preocupe com a frequência das visitas. Quando elas se fazem por obrigação deixam de nos dar prazer.
Eu também ando menos por aqui agora.
Olá, grande amigo Paulo César!
ResponderExcluirFoi-me muito bom relembrar esse fato, pois, assim, poderemos compará-lo com o momento.
Fui testemunha deste fato histórico e não tinha noção de sua importância.
Na época, achamos um absurdo todas essas acusações, porém, vendo hoje a magnitude do Mensalão, o Caso Collor foi uma pequena cena diante deste filme de horrores, mas o Presidente nem foi abalado. Parece que aceitamos e nos consolamos com a impunidade.
Valeu o registro, amigo!
Abraços e ótimo fim de semana para ti e família.
Hoje faz 20 anos que o 'caçador de marajás' foi impixado, mas como estamos no Brasil, depois de fazer a nação de babaca, roubar e tirar muita onda, o Collor, hoje em dia, está de novo mamando nos cofres públicos, agora como senador. Esse é o nosso Brasil.
ResponderExcluirAbração PC.
Paulo, querido amigo!
ResponderExcluir20 anos! Passa voando o tempo mesmo.
A única coisa que guarda de bom disso tudo é que não votei nesse cara! Na época já votei no Lula.
Vim também te agradecer pelo carinho das palavras lá no Humoremconto.
Aqui é também um espaço que tenho o maior respeito e admiração, assim como por você.
Beijos e até!
Eu era péquenina nesta época, mas sei de toda a história. Parece que naquele tempo as pessoas tinham mais ideal que nos dias de hoje, hoje cada um tem um plano pessoal e particular, deixando o coletivo bem nos calcanhares. Mas o que me deixa triste nos dias atuais é saber que mesmo as pessoas tendo tantos direitos, ainda se deixam levar com papinhos baratos, presentes e promessas, ameaças sem fundamento. Fico muito triste com o fato das pessoas aceitarem tudo de forma tão fácil, tão cômoda.
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