A tentativa de silenciar uma voz

Creio que seja do conhecimento de quase todos o fato ocorrido com a menina paquistanesa de 14 anos, Malala Yousakzai, baleada na cabeça e no pescoço na terça-feira (09/10). Como destacaram os noticiários, ela criticava publicamente o Talibã e fazia campanha pela educação das meninas naquele país. Uma luta que começou quando ela tinha apenas 11 anos. O que mais revolta e provoca indignação nesse caso; é ver que tal situação tem amparo e argumento num movimento fundamentalista, que sob a ótica da violência, só consegue enxergar as coisas por um único ângulo. Pelo simples fato de querer manifestar sua insatisfação diante daquilo que lhe aguçava o senso crítico, algo tão comum para nós brasileiros e tantos outros países que zelam pela liberdade de expressão; essa menina sofreu um ato covarde e violento contra aquilo de mais valioso que temos, a vida. O resultado disso teve como consequência; um tiro na cabeça e no pescoço, e a tentativa de silenciar sua voz. Agora, torço por sua vida. Que os médicos consigam no campo da medicina e com a interferência de Deus, fazer isso acontecer. Tenho comigo a certeza que o seu nome, depois desse lamentável ocorrido, se tornará um símbolo na causa que defende. Um porta-voz do Talibã confirmou a responsabilidade do grupo no ataque, sob a justificativa de que a menina é “antiTalibã e secular, e não poderia ser poupada”. Para encerrar, eu digo o seguinte: a inteligência do homem é tão surpreendente quanto sua ignorância. Creio que, concluindo assim, não seja necessário que eu acrescente mais nada ao meu comentário. É como diz o dito popular; “para quem entende, um pingo é letra”.