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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A política de segurança do RJ e o combate ao tráfico

Não sei se a política de segurança pública que vem sendo aplicada no Rio de Janeiro se consolidará ou ficará apenas para inglês ver, se é que vocês me entendem. Contudo, mesmo com alguns percalços, o governo tem logrado êxito. Um esclarecimento: os que se arvoram a criticar a política de pacificação do governo do Rio, talvez por absoluta falta de conhecimento, questionam ela. Dizem eles: mas o tráfico não acabou. É claro que não. Em qual país ou cidade do mundo, isso aconteceu? É ilusão imaginar que a política de segurança, não só do Rio, mas de qualquer outro lugar, acabe com ele. O tráfico de drogas existe nos ricos e luxuosos bairros do Morumbi, Jardins, Barra da Tijuca e, até, no metro quadrado mais caro do país, que fica no famoso bairro da Zona Sul carioca, o Leblon. De forma camuflada, é bem verdade, mas existe. Exatamente como existe em New York, Paris, Londres, São Paulo, Buenos Aires e em quase todas as grandes cidades do mundo; atuando de uma maneira ou de outra. Por tanto, não seria a pacificação das comunidades, antes dominada pelo tráfico, que poria fim a isso. O tráfico de drogas só existe, infelizmente, porque existe o usuário. É quem sustenta e o mantém. O que a política de segurança do governo fluminense visa, e para isso foi criada, é combater esse tráfico e acabar com o seu poder dominador; libertando as pessoas de seu jugo e garantindo o direito de ir e vir delas, além de levar as ações sociais que, por absoluta ausência do estado brasileiro ali, nunca tiveram. O que não pode, como sempre ocorreu, é o tráfico agir de forma livre e sem a interveniência do estado. Mesmo assim, ele continuará agindo? Sim. Porém, diante do olhar vigilante do poder constituído, não terá vida fácil. A luta contra o tráfico não é uma luta contra as drogas e seus usuários. Esse assunto passa por uma outra discussão agora; polêmica por sinal. Me refiro ao debate que a sociedade precisará fazer a respeito da descriminação da produção, comercialização e o uso delas (drogas). Talvez, aí sim, se poderá encontrar o caminho para o fim ou diminuição do tráfico de drogas no mundo. Sobre o que ocorre no Rio: tenho visto, com meu desconfiômetro ligado, é claro, porém, com bons olhos, tudo que tem sido feito até aqui. Só o tempo para dizer se essa é uma política de segurança que veio para ficar ou não. Quem viver verá.
Comentário(s)
6 Comentário(s)

6 comentários :

  1. Olá Paulo,
    Pra ser sincera não acredito que isso vai se consolidar. Eu ando desacreditada, é ruim pensar assim, mas fazer o que!
    Fico imaginando se realmente as drogas no ano vem for legalizada, estaremos perdidos...Só teremos Deus pra nos proteger.
    Você finalizou muito bem seu texto."Só o tempo para dizer se essa é uma política de segurança que veio para ficar ou não."

    Beijos e ótima semana!

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  2. Oi, Paulo! Sempre que leio textos acerca da política gosto do jeito como aborda o assunto, sempre com muita franqueza e discernimento. Mas o fato é que ando muito incrédula, mas sempre torcendo para que a violência se dissipe. O problema é que para a violência diminuir precisaria atacar a raiz: a estrutura, a educação, as condições de vida, e isso despende tempo e dinheiro. UM abraço!

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  3. Olá Paulo, estou de volta depois de um tempo retornei, percebi que o blog ainda esta com o mesmo sucesso de antes rsrs. Tudo de bom! http://www.ondadagalera.blogspot.com.br/2012/11/ola-alguem-por-aqui-rs.html

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  4. Oi Paulo,

    Tudo bem? Reconheço que a temática merece discussão, mas não entendo que devemos aceitar como uma ação do cotidiano, como dormir ou comer. Hoje já ouvi do meu filho falando que é normal fumar maconha no EUA e sempre digo que fumar não e normal, não por preconceito, mas por questões de saúde e vício.

    Beijos.

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  5. Oi PC
    Como eu disse em meu blog, não estou visitando nenhum blog, mas seu comentário chamou minha atenção. Você captou muito bem a metáfora que eu quis passar para os leitores,porque além de inteligente, vc é sensível. Obrigada pelas palavras, foram muito relevantes.
    Seu texto, mais uma vez atualíssimo e importante, eu estou com minha cabeça tão cheia que nem tenho acompanhado nada, então é bom vir aqui e saber do que está acontecendo no Brasil e no mundo.
    Bjão. Fique com Deus!

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  6. Sinto que estou vivendo dentro de uma caixa de pandora pronta para explodir.E o pior é que eu sei do que falo..O tráfico é o mal,e deve ser cortado pela raiz venenosa,e não,pelos frutos podres;a raiz maligna,constituída,poderosa,se esconde em seus palácios,suas vestes são de ouro e sangue,sangue inocente..Medo!

    Beijão,PC!Dani.

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