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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A ilegibilidade das receitas médicas

Outro dia, via facebook, uma leitora do blog, Angilene Nascimento, ao relatar sobre uma forte enxaqueca que teve, reclamava a respeito de uma velha prática entre os médicos; a ilegibilidade de suas receitas. E foi a Angilene que deu a sugestão de uma publicação sobre o assunto aqui no blog. Até tinha dito a ela que nunca consegui entender o porquê ou a razão da forma ilegível da maioria das receitas médicas. Pois bem; o que talvez a Angilene não sabe, como eu também confesso não sabia, é que entrou em vigor, no ano de 2010, um novo código de ética médica. Embora muitos descumpram ele nesse artigo, o novo código de ética, entre outras regulamentações, proíbe o médico de usar letras ilegíveis em laudos e receitas. O médico que infringir qualquer ponto do novo código corre o risco de sofrer processo administrativo. Essa pena vai desde advertência em privado e advertência pública até o seu descredenciamento, sem que isso elimine eventual processo criminal pela falta cometida. Essa questão das receitas médicas indecifráveis é um bom tema para debatermos realmente. Para um entendimento maior a respeito do novo código de ética médica, acesse o site do CFM (Conselho Federal de Medicina) e saiba mais. O item que fala de forma específica dessa questão das receitas está no capítulo III do artigo 11, referente a responsabilidade profissional. Agradeço a Angilene pela sugestão do tema. A internet tem dado ao cidadão a oportunidade de se expressar de uma forma mais direta, objetiva e instantânea acerca de muitos temas e situações de seu interesse. Na minha opinião; essa é uma realidade que veio para ficar. Ainda bem.
Comentário(s)
7 Comentário(s)

7 comentários :

  1. Olá, Paulo César,
    A serviço dos ilegíveis "garranchos" há os que já optaram pela digitação e impressão de suas receitas. Profissionais atualizados.
    Abraço, Célia.

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  2. Oi, Paulo! Também nunca compreendi o porque das letras mal feitas...faz sentido criarem uma Lei para punir quem fizer isso, porque os erros podem levar à compra de medicamentos errados. Um abraço!

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  3. Em Portugal não temos esse problema já que as receitas têm que obrigatóriamente serem imprimidas.
    Um abraço

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  4. Olá,amigo Paulo César!
    Seu artigo é de uma importância ímpar por ser uma utilidade pública.
    Creio que prescrever medicação com garatujas e hieróglifos é brincar com a vida, mas com a vida não se brinca. Já ouvi casos de o remédio receitado ser confundido com raticida e outro que, interpretado erroneamente, quase matou uma criança por ter baixado muito sua glicose.
    Muitas vezes, já não prescrevem o medicamento certo para o paciente e ainda ininteligível, é escrever errado por linhas tortas. Isso é um crime, uma irresponsabilidade que, talvez, somente ocorra em nossa plaga devido à legislação inócua e o corporativismo.

    Fizeste muito bem produzir e publicar esse relevante texto.

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  5. Oi PC
    Nossa, esse tema é bem lembrado, eu fui comprar o remédio que é controlado por sinal, e o rapaz da farmácia não conseguia entender se eram quatro caixas ou uma caixa, ele deduziu que eram 4, porque na caixa só vinham 10 comprimidos, então não seria possível o médico ter prescrito uma caixa, principalmente porque eu não compraria o remédio sem receita, esse é um caso apenas, existem outros casos piores.
    Bjos. amigo. Fique com Deus!

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  6. Eu sinceramente,não entendo a lógica disso?Pra quê essa prática?Estão exagerando.Eu mesma,um dia desses,fui a um clínico geral,sua escrita parecia aquelas grades de eletrocardiograma,eu pensando,vai que um balconista de farmácia entenda errado?Eu gravei o nome do remédio,e outros que não se preocupam com isso?Lamentável!Já passou do tempo de reverem essa prática,que ao meu ver,é abusiva.

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  7. Letra de médico é um problema mesmo, alguns dos que eu frequento, já usam receitas impressas, menos mal né? Não sabia que existia esse projeto para criar uma lei que puna isso, mas é bom mesmo. Obrigada por compartilhar a informação, parabéns pelo post. abraços

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