domingo, 2 de dezembro de 2012
Os royalties do petróleo e a decisão da presidente Dilma
A
divisão dos royalties do petróleo é puro discurso
demagógico na boca de alguns políticos. Não precisa ser um brilhante
advogado para entender que o projeto, já no seu nascedouro, com a
chamada emenda Ibsen,
não atenderia o desejo dos parlamentares que querem a redistribuição
dos royalties. O Rio de Janeiro, responsável pela produção
de 80% do petróleo brasileiro e mais os estados, do Espirito Santo e São
Paulo perderiam valores significativos do percentual que recebem hoje, caso a lei que vigora, passasse à não valer mais.
Esse é um projeto que já nasceu morto. Essa é a verdade. E por uma
razão muito simples; ele é inconstitucional. Renomados especialistas da área do direito constitucional são unânimes em afirmar
isso. Porém, alguns congressistas desconhecem tal fato. É o que parece.
Por tanto, ainda que a presidente Dilma Rousseff sancionasse o projeto sem vetar esse item, o STF (Supremo Tribunal Federal) declararia a
inconstitucionalidade dele. A presidente Dilma, ao contrário daquilo que
se prega, não privilegiou os estados e municípios produtores, ela só agiu com o sentimento de
quem tem a obrigação de governar respeitando as leis. Até porque, nesse
caso, para ser justa com aquilo que reza a lei, a presidente não temeu o risco de ser mal compreendida por cerca de 170
milhões de brasileiros. Se pensasse e agisse sobre o ponto de vista
eleitoreiro, seria melhor para ela não vetar o projeto. Creio que os amigos hão de convir que não precisa ser muito inteligente para chegar a esse raciocínio lógico. Entretanto, vale destacar o seguinte: a
presidente não vetou totalmente o projeto. Esse veto foi parcial. O que
ela fez foi vetar a alteração dos atuais contratos, sendo que os
contratos futuros serão firmados com o projeto que o congresso aprovou,
ou seja, com estados e municípios não produtores passando a receber o
que pleiteiam. Por outro lado, mesmo entendendo o direito dos estados e municípios
produtores, condeno a forma irresponsável como esse dinheiro é usado por
muitos deles. A presidente foi muito feliz, penso eu, em destinar 100%
dos royalties futuros para a educação. Melhor ainda seria se esse valor
fosse dividido com a saúde também. Mesmo assim, achei a sua decisão
correta e muito sábia. Essa é a minha opinião.
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Números telefônicos de utilidade pública no Brasil
- Delegacias Regionais do Trabalho - 158
- Informações sobre oferta de emprego (Sine) – 157
- Serviço Municipal – 156
- Serviço Estadual – 155
- Detran – 154
- Guarda Municipal – 153
- Ibama – 152
- Procon – 151
- Vigilância Sanitária – 150
- Justiça Eleitoral – 148
- Governo Federal – 138
- Transporte Público – 118
- Energia Elétrica – 116
- Água e Esgoto – 115
- Serviços ofertados pelas prestadoras dos Serviços de Comunicação Eletrônica de Massa – 106
- Serviços oferecidos por prestadoras de serviços móveis de interesse coletivo – 105
- Serviços ofertados por prestadoras de serviço telefônico fixo – 103
- Defesa Civil – 199
- Polícia Rodoviária Estadual – 198
- Polícia Civil – 197
- Polícia Federal – 194
- Corpo de Bombeiros – 193
- Ambulância – 192
- Polícia Rodoviária Federal – 191
- Polícia Militar – 190
- Disque- Denúncia – 181
- Delegacias especializadas no atendimento à Mulher – 180
- Serviços de Emergência no âmbito do Mercosul – 128
- Secretaria dos Direitos Humanos - 100
Oi Paulo,
ResponderExcluirTudo bem? Concordo com o texto, pois é um projeto sem eira e nem beira, diria natimorto e de cunho político. Todavia, investir na educação e de grande sabedoria.
Boa semana!
Gostaria de dizer alguma coisa de jeito mas a verdade é que não estou dentro do assunto.
ResponderExcluirUm abraço e uma boa semana
Ela foi muito feliz mesmo!O Rio já tinha firmado compromissos por causa desses royalties,não seria justo voltar atrás.Agora,vamos ver se os royalties futuros vão mesmo para Educação,já vi esse filme..
ResponderExcluirBeijão,PC!Dani.