Em nome da boa música

Tenho verdadeira paixão por música. Não me prendo a esse e aquele estilo ou gênero musical, gosto é de música; que a meu juízo pode ser boa, independente do segmento a que pertence. Ouço e curto de tudo um pouco. Da mesma forma que aprecio o magistral som das guitarras ecoarem em meus ouvidos ao belo som do rock, gosto e sem nenhum preconceito ou aversão, acreditem, do som da música brega, como convencionou-se chamar por aqui, a música romântica mais popular, digamos assim. De igual modo admiro o genuíno som do nordeste, que por sinal, nos remete aquela aprazível região, o forro. Não esquecendo, é claro, da boa música sertaneja. Curto e muito, a uma boa batida de um som eletrônico, e a música dançante de um modo geral, seja ela internacional ou nacional. Gosto de ouvir músicas do passado, até mesmo aquelas fora de minha época. Com grande prazer também contemplo a música clássica de uma forma geral. Isso sem esquecer do bom som gospel que se faz no Brasil. Acima de tudo, música para mim é um estado de espírito. Posso acordar querendo ouvir determinado estilo hoje, amanhã outro e por ai vai. E por qual razão falo de música hoje? Pelo fato do Brasil ser um grande manancial de talentos nessa área, mas só uma meia dúzia alcançarem o sucesso. Isso falando dos diversos estilos musicais que estão presentes na nossa música. E o que é pior, muitos sem nenhuma qualidade musical, apenas vivendo de um modismo passageiro e nada mais. O que é uma pena. Ainda assim, a força da música brasileira, falando especialmente dela, é tão forte, que tem surgido muita gente boa no cenário atual, mas com a imensa quantidade de talentos perdidos que temos por ai, creio que deveria surgir muito mais. A música e nós, seus apreciadores, agradeceríamos.