Domingo, assistindo a entrevista do garoto Sean Goldman, exibida no programa Fantástico da Rede Globo de televisão, confesso que continuei, como tem sido desde o início deste caso, sem ter uma visão de pensamento mais objetiva em torno desse assunto. Condenar esse pai por sua atitude em lutar pela guarda de seu filho, me parece descabível. Decerto que, de igual modo, não se poderá também condenar essa família brasileira diante do mesmo fato. É uma questão enormemente delicada, justamente por haver fortes laços sentimentais entre todos os envolvidos, tanto por parte do pai, como da Avó, que representa a família brasileira do garoto. Tudo começou, como é do conhecimento de todos, quando sua Mãe, Bruna Bianchi, o trouxe dos Estados Unidos. Aqui no Brasil, ela se separa de seu Pai, David Goldman e se casa com o advogado João Paulo Lins e Silva. Em 2008 Bruna morre e o padrasto fica com sua guarda. Seu Pai entra na Justiça pedindo seu retorno para os Estados Unidos. O caso toma uma projeção tão grande que, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, manifestam-se a favor do Pai pela entrega do garoto Sean. Os dias que se seguem a partir daí são marcados por uma intensa batalha jurídica entre Pai, padrasto e avós maternos pela guarda do menino. Bem, quanto ao resto da história, todos já sabem. É uma situação tão delicada, que fica até difícil opinar, em razão do elevado grau de emoção que envolve esse caso.
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Oi, Paulo César! Não se discute a legalidade da ação, pois evidentemente que o pai tem seus direitos. Enfoco, nesse caso, o sentimento, a convivência - emoções - tão somente! Vi a entrevista dada pela criança que perde todo seu perfil infantil e robotizado responde... Uma agravante tremenda, pois criança é espontânea. Isso não foi observável enquanto estrategicamente, Sean respondia. Não vi alegria em seu olhar... De ambas as partes falta o bom senso. Filho não é herança. Nem troféu. É bênção. É vida que marcamos com nossas atitudes para sempre. Doar, ceder, libertar, perdoar... são algumas das ações de quem realmente ama.
ResponderExcluirBj. Célia.
Oi Paulo César,
ResponderExcluirTive, também conhecimento desse caso, através da TV.
É tão difícil saber qual o melhor procedimento para esse garoto.
Pai tem seus legítimos direitos, mas, aqui estão, em causa, AFECTOS.
Se pode construir ou destruir uma vida.
Beijos de luz.
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ResponderExcluirAmigo Paulo César,
ResponderExcluirDura lex, sed lex (a lei é dura, mas é a lei), assim sentencia esse provérbio, mas quando se trata de algo que envolve sentimentos, ninguém aceita a decisão. Nesta questão, qualquer que fosse a decisão judicial, (o menino ficar com o pai, como foi o veredito, ou com o padastro e avó) a criança sairia perdedora, pois ainda não está apta a optar por sentimentos.
As famílias, em prol da criança, deveriam se unir e não se dividir, num egoismo que só prejudica o inocente, mas a humanidade é assim, somente pensa em si mesma.
Bom artigo!
Abraços!
Paulo,
ResponderExcluirBom dia! Acompanho o caso e como mãe, entendo o direito do pai. Todavia, o pai nunca me passou confiança, sempre querendo luzes em cima e apresenta um menino robotizado, incapaz de ser humano, falando que é a vida, que não quer pensa na avó para não ficar triste.
Se a mãe agiu daquela forma, havia motivos e essa criança será sempre um troféu para esse pai que abriu até um ONG para divulgar outros casos. Ele me passa um desconforto com as condições que colocou para a vó de mercenário.
Bom feriado!
Beijos.
Lu
Oi, Pc, concordo contigo. Apesar da ausência de emoções na face do menino, achei que ele estava bem com o pai, até ver o telefonema com a vó no final da matéria. Vix, embolou tudo de novo! O menino está feliz com o pai ou está sendo coagido a agir assim? Talvez a reposta que ele deu seja mesmo o melhor, esperar o tempo passar para avaliar por seus próprios olhos qual caminho seguir. Um abraço!
ResponderExcluirPaulo, querido amigo!
ResponderExcluirDifícil saber quem está com a razão, me parece que o menino está sengo alvo de um jogo.
Excelente pauta.
Grande beijo e ótimos dias!
AS duas partes tem razão em querer ficar com o menino. O triste é que nem o pai, nem a avó (na época) estão pensando no melhor para a criança. Será que o pai não imagina que o menino não pergunta sobre avó pq ele tem medo da resposta que vai receber????? Assim, como ele também não perguntava do pai no passado, com medo de magoar a mãe/avó. Achei ele super triste na entrevista, olhar caido. Fiquei morrendo de dó. Deus ilumine o pai e a ´familia brasileira para resolverem esta questão.
ResponderExcluirQuanta intolerância! O menino não é propriedade de ninguem.. O pai se vingando por ter passado tudo o que passou. Os sentimentos do menino sendo colocados de lado desde que a mãe resolveu se separar do David.
ResponderExcluirÉ evidente que nunca deveriam ter separado o pai do filho. Fez-se justiça., só que pela metade. E esta metade de justiça se transformou em injustiça. A justiça só é plena quando ela se completa. Sinto o meu coração apertado tanto pelo lado do pai, que ficou muitos anos separado do filho, quanto pelo lado da vó que teve a sua vida transformada num caos. Perdeu a filha, perdeu o neto, mesmo que momentaneamente, e perdeu o marido, o mundo desabou na sua cabeça. Não queria estar na sua pele. Tem que ter muita força e superação para seguir em frente. Admiro esta mulher pela sua força interior. Gostaria muito de ter a chance de olhar nos seus olhos e dizer-lhe: "Tenha fé que o seu amado netinho irá retornar um dia, porque o coração de um ser não é propriedade de ninguem, e se a senhora, como bem disse uma vez, esta no coração do seu Sean, jamais sairá"
Aceite minha sincera solidariedade e meus votos de felicidade junto com sua netinha, enfim, com todos os seus familiares, e brevemente, junto ao seu neto querido.
Um fraterno abraço!
fato e de direito, ninguém é de ninguém, certo é que o povo brasileiro acompanhou de perto esse caso e a verdade é que quando ele estava em posse da avó ela a avó plantou, agora colhe, e o menino sean estava com a avó e agora está com o pai que o gerou que é FATO e de direito foi a lei aplicada. Agora a avó faz a parte dela, e o sean com treze anos já sab o que quer e em breve ele se manifestará com adulto ninguém é de ninguém..... Quem viver verá.
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ResponderExcluirO pai tem todo o direito de ter a guarda do filho, mais impedir que a avó materna tenha contato com o garoto é desumano, tenho certeza que ao crescer o garoto vai ter sua própria opinião formada a este respeito e vai querer conviver tb com a familia da mãe!!!
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