Não só na Olimpíada, mas também na escola

Embora nosso país vá sediar os jogos Olímpicos em 2016, confesso não nutrir grandes expectativas em relação ao desempenho brasileiro na edição dos jogos que ocorrerão a partir do dia 27 de julho em Londres.

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Não digo isto por achar que nossos atletas sejam fracos nas suas modalidades, muito pelo contrário. Essa minha visão se baseia na falta de incentivo que ao longo dos tempos eles e os chamados esportes Olímpicos não tiveram. O esporte é um dos maiores formadores da estrutura moral, educacional e social na vida de uma pessoa. Nos Estados Unidos por exemplo, a formação de um atleta começa no seio escolar, mesmo que não venha trilhar no futuro pelos caminhos do esporte. Essa ainda é uma realidade muito distante de nós. Queira Deus, a empolgação que a Olimpíada de 2016, sediada no Rio de Janeiro vem causando no governo brasileiro, possa inspirá-lo a investir mais no esporte. Por sinal, muitas crianças e jovens estariam fora das ruas e do caminho do crime. Creio que, se o país levasse o esporte, reparem bem; não só como atividade esportiva, pura e simplesmente, mas como educação também, a realidade das nossas crianças e jovens seriam diferentes da atual. Essa é a minha opinião.