Apesar de detestá-lo, horário de verão é necessário

No verão os dias são mais longos; com isso, temos mais luz natural disponível. Para aproveitar um pouco mais essa luz, foi criado o horário de verão. Desse modo, adianta-se o relógio em uma hora. Assim, anoitece mais tarde. A ideia com isso é aproveitar a luz solar para reduzir a demanda e o consumo de energia elétrica durante a estação mais quente do ano. Na meia-noite de sábado os relógios dos moradores de dez estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e do Distrito Federal devem ser adiantados em uma hora. Vários países, além do Brasil, também adotam a mesma medida. Foi Benjamim Franklin, político e inventor americano, quem lançou em 1784 a ideia do horário de verão. Oficialmente, a Alemanha foi o primeiro país a adotar este horário, no ano de 1916. No Brasil, ele foi instituído pela primeira vez em 1931. A medida foi reeditada por mais dois anos, ficando sem utilização até 1949. A partir daí, mais quatro edições foram lançadas. Na década de 1960, a medida vigorou por cinco anos subsequentes, de 1963 a 1968. Só a partir de 1985 que a sociedade brasileira passou a conviver com ele sem interrupções até os dias de hoje. Os números têm mostrado a importância do horário de verão para o país. Entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014, por exemplo, ele gerou economia de R$ 405 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Mesmo o governo repetindo sempre que o Brasil não corre risco de um racionamento, a realidade me faz pensar diferente. Por tanto, apesar de detestar o horário de verão, entendo que ele é necessário. É a minha opinião.