Sem grande concorrência, Globo segue absoluta

A Rede Globo está anos-luz à frente das demais. É evidente que a emissora da família Marinho não tem mais a retumbante audiência do passado, e nem poderia ter, afinal de contas, os tempos são outros. Contudo, a diferença entre a Vênus Platinada (Globo) e suas concorrentes, é gigantesca. Para quem assiste tevê, penso que isso não é bom. Bom seria se tivéssemos emissoras com capacidade suficiente para quem sabe, ao menos, não se distanciarem tanto da Globo. Rede TV, Band, SBT e Record são as principais concorrentes da emissora do Grupo Globo, se é que posso considerá-las assim. Dessas, a Rede TV, dos empresários Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, é a mais jovem rede de televisão do país. A emissora tem uma programação muito insossa. Ela entrou no ar em 1999 substituindo a Rede Manchete, que estava à beira da falência. A Band, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, que existe desde 1967, na verdade nunca se colocou no mercado como uma emissora que intencionasse galgar maiores posições. O SBT, do maior comunicador da televisão brasileira de todos os tempos, Silvio Santos, nunca quis se colocar como concorrente da Globo. O próprio Silvio Santos já declarou isso inúmeras vezes. O SBT foi fundado em 1981, mas antes disso, Silvio Santos já possuía uma emissora de televisão, a TVS canal 11, embrião do SBT, fundada em 1976 no Rio de Janeiro. A Record, a mais antiga emissora de televisão do país, fundada em 1953 por Paulo Machado de Carvalho, depois que foi adquirida por Edir Macedo no final da década de 1980, apenas tem buscado ser uma nova Globo, uma cópia mal feita da plim plim. É a minha opinião.