Pedro Abramovay! Sabem quem ele é? Secretário nacional de política sobre drogas. Sabem qual é a proposta dele para reduzir a população carcerária no Brasil? Pasmem os senhores! Fim da pena para os pequenos traficantes. Essa é a grande proposta do senhor secretário nacional de política sobre drogas. Ele simplesmente defende, o fim da prisão para esses pequenos traficantes. Que segundo ele, atuam no varejo, apenas para sustentarem o próprio vicio. Ainda, segundo o secretário, essas pessoas estariam numa situação intermediária, ou seja, entre o usuário e o traficante, ligado ao crime organizado. Essas afirmativas do digníssimo secretário nacional de política sobre drogas, é parte de uma entrevista dada ao jornal O Globo.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/01/10/drogas-novo-secretario-defende-fim-da-prisao-para-pequenos-traficantes-923470171.asp. Sinceramente, é de uma infelicidade tal proposta, que chego a me perguntar, se realmente tal fato, mereça por parte da sociedade alguma reflexão. Transformar crimes como esses, em simples penas alternativas, é a meu ver, totalmente dês cabível e fora de propósito. Seria nada mais, que um grande estimulo a criminalidade. Quem vende um saquinho de pó, certamente pensa em vender muito mais ainda. O pequeno traficante de hoje, é o grande de amanhã. E digo mais secretário: As prisões no Brasil, não ressocializam ninguém. Muito pelo contrário, são verdadeiras faculdades do crime. Até posso aceitar a ideia de que muitos não devam ser tratados com a mesma igualdade. Mais que tenham todo peso e rigor da lei sobre eles. Uma coisa é serem tratados de uma maneira mais diferenciada, outra coisa é não estarem sujeitos aos rigores da lei. Vários exemplos eu poderia colocar aqui. São muitos. Como exemplo, apenas um, a diferença que cito é, estarem totalmente separados nas prisões dos chamados, grandes traficantes. E ao mesmo tempo que pagam as suas penas, serem preparados, ressocializados e dessa maneira, assim um dia, retornarem ao convívio da sociedade. Essa diferença, a qual me refiro, passa pela ressocialização. Infelizmente, ressocialização nas nossas prisões, ainda ta longe de acontecer, salvo algumas exceções. Se é que existe essas exceções!