Evento do UFC no Brasil em junho deverá ter o maior impacto econômico de todos, além de público recorde

E o Brasil continua atraindo grandes eventos, sobretudo, os eventos esportivos, liderados pela Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 na cidade do Rio de Janeiro. Por falar no Rio de Janeiro, caberá a ela, o papel de sediar no mês de junho, mais um suntuoso evento no país; o Ultimate Fighting Championship (UFC) ou MMA (Artes Marciais Mistas), como queiram. Essa será a terceira vez do UFC em terras cariocas. São Paulo, que era candidata a sediar esse, que já é considerado o maior evento do UFC da história, acabou perdendo para o Rio, o direito de ser sede do espetáculo. Esse é um evento que não me enche os olhos, definitivamente. Mas não o analisarei a partir de meu gosto pessoal e, sim, como evento de alto investimento para o país. Nesse aspecto, os números falam por si. 

Foto montagem: Barbara Chagas/Lance!Net

A revanche mais aguardada do Ultimate, entre Anderson Silva e Chael Sonnen, que provavelmente se realizará no estádio do Engenhão, deverá ter transmissão para mais de cem países, por meio de canais locais e da Globo Internacional. A empresa de consultoria independente Applied Analysis realizou um estudo onde apontou que, o primeiro UFC Rio teve um impacto econômico de US$ 41,6 milhões (R$ 75 milhões) para a capital fluminense. Essa quantia só é superada por dois outros shows: O UFC 100, em Las Vegas, que movimentou US$ 51,5 milhões em 2009, e o UFC 129, em Toronto, que gerou retorno de US$ 45 milhões à cidade canadense. O UFC Rio III, segundo prognósticos dos especialistas no assunto, deverá quebrar a maioria dos recordes das outras edições do torneio, acima citados. E assim, ao que parece, o Brasil caminha a passos largos para consolidar-se como um dos países a abrigar os grandes eventos mundiais. Isso é bom; mas de nada valerá, se a população não for a maior beneficiada das riquezas que, a partir de então, poderão ser geradas. Essa é a minha opinião.