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Foto: Dominique Faget/AFP |
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Do ebola nos livraremos, da estupidez, essa não
A epidemia de ebola na África Ocidental já matou mais de 4 mil pessoas. É uma das doenças mais fatais do mundo. O ebola foi descoberto em 1976, na República Democrática do Congo, em uma vila chamada Ebola. A África já registrou 14 surtos da doença até hoje. Cinco tipos diferentes de ebola foram identificados por cientistas, porém, dos cinco, três são os mais perigosos; são eles: bundibugyo, sudão e zaire. A atual epidemia que a África enfrenta é do ebola-zaire. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização Médicos Sem Fronteiras, essa já é a maior epidemia da história da doença. O último balanço da OMS divulgado, diz que o número de mortos vítimas do ebola já ultrapassa 4500. A Nigéria, país mais populoso da África, não tem mais a epidemia. O Senegal também não. Mas isso não significa que a doença está próxima do fim.
Acabar com a epidemia de ebola na África é um grande desafio para os profissionais da saúde envolvidos diretamente nesta missão, mas impedir que ela venha infectá-los, é outro grande desafio também. Para não permitir que o vírus ebola se prolifere fora da África, uma vigilância permanente e inteligente deve ser adotada por todos os países nesse sentido. Agindo assim, mesmo que um país registre a doença em algum momento, o risco de uma epidemia passará bem distante, pois se preparou para isso. Na verdade, a epidemia que assola a humanidade é a da ignorância. É inadmissível que com tanta informação circulando, ainda existam pessoas escravizadas pela própria ignorância. Tem sido cada vez mais frequente por conta do ebola a forma preconceituosa como muitos têm tratado nossos irmãos africanos. De uma coisa tenho certeza, do ebola nos livraremos, da estupidez humana, essa não. É a minha opinião.
por
Paulo Cesar PC
às
01:02

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ResponderExcluirEpidemia da Ignorância... Realmente a mais terrível de todas! Nossos irmãos passando necessidades, fome, falta de hidratação, crianças órfãs e nós preocupados concentrados em nós e nada mais... A intervenção maciça deve ser onde o foco é maior, na origem do problema, da infraestrutura, da higiene, saúde e nutrientes sempre tão precários aos nossos irmãos africanos. Solidariedade na prática não na teoria eleitoreira!
ResponderExcluirAbraço.
Perfeito, querida Célia. Um beijo no seu coração.
ExcluirOlá, PC, como vai?
ResponderExcluirFico triste quando percebo a ignorância maltratando pessoas por sua origem. O ebola exige muito cuidado, mas pessoas inocentes não podem pagar o preço de um problema de saúde pública,
Aliás, a ignorância me entristece imenso.
Um abraço!
Esse é o preço pelo qual estamos pagando por desprezarmos um Continente.Morreremos do nosso próprio preconceito e arrogância.
ResponderExcluirBeijão,PC!Dani.