segunda-feira, 2 de março de 2015
Crise na Venezuela
A Venezuela vive uma forte
crise. Crise essa que se iniciou com protestos pela
insegurança pública e se estendeu para a economia até chegar ao
descontentamento da população pelo desabastecimento de quase um terço
dos produtos básicos. A insatisfação popular contra o governo do presidente Nicolás
Maduro começou no início do ano passado e parece longe do fim. Com a inflação em alta, a economia do país
sofre e sua população, de 30 milhões de pessoas, se revolta. A prisão do prefeito de Caracas e a
morte a tiros de um adolescente em uma manifestação esse ano, desatou de vez a crise no país. Hoje, muitas são as perguntas em relação ao amanhã da Venezuela, mas poucas são as respostas. O presidente Nicolás Maduro tem
mandato até 2019. Para o governo, por trás dos protestos se esconde um desejo de golpe. Maduro foi o escolhido do ex-presidente Hugo Chávez,
falecido em 2013, para sucedê-lo. O país tem sido palco de confrontos
violentos entre forças do governo e manifestantes. Já são dezenas de mortos, feridos, presos e torturados até aqui. A Venezuela tem biodiversidade e recursos naturais em abundância. É um dos países mais
urbanizados da América Latina. É um dos maiores exportadores de petróleo do mundo e recebe mais de 90% das suas divisas da venda do produto. Contudo, os venezuelanos sofrem há mais de uma década com a economia do país. Para se ter uma ideia disso, a Venezuela encerrou o ano de 2014
com sua inflação atingindo a marca de 68,5%. Eleito em 2013 com 50,66% dos votos, Maduro tem enfrentado dificuldades para dar continuidade ao regime de
seu antecessor, Hugo Chávez. Para os venezuelanos, ele não tem a
simpatia de Chávez e nem sua força política para unir políticos,
movimentos sociais e as forças armadas a favor da “revolução bolivariana”. Se quiser viver dias mais tranquilos, penso que a Venezuela precisará, antes de qualquer coisa, colocar sua economia nos eixos. Um país que não tem sua
economia dentro de um nível de estabilidade, dificilmente conseguirá
avançar em outros setores. É claro que essa não é uma crise econômica somente, porém, o bom andamento de sua economia será imprescindível para o governo venezuelano conquistar a
confiança de sua população. Desse modo, poderá caminhar em direção da solução das outras demandas reclamadas pela sociedade. Se não for assim, em lugar de governo, o que veremos
na Venezuela será desgoverno. É a minha opinião.
2 Comentário(s)
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Números telefônicos de utilidade pública no Brasil
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- Serviço Estadual – 155
- Detran – 154
- Guarda Municipal – 153
- Ibama – 152
- Procon – 151
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- Justiça Eleitoral – 148
- Governo Federal – 138
- Transporte Público – 118
- Energia Elétrica – 116
- Água e Esgoto – 115
- Serviços ofertados pelas prestadoras dos Serviços de Comunicação Eletrônica de Massa – 106
- Serviços oferecidos por prestadoras de serviços móveis de interesse coletivo – 105
- Serviços ofertados por prestadoras de serviço telefônico fixo – 103
- Defesa Civil – 199
- Polícia Rodoviária Estadual – 198
- Polícia Civil – 197
- Polícia Federal – 194
- Corpo de Bombeiros – 193
- Ambulância – 192
- Polícia Rodoviária Federal – 191
- Polícia Militar – 190
- Disque- Denúncia – 181
- Delegacias especializadas no atendimento à Mulher – 180
- Serviços de Emergência no âmbito do Mercosul – 128
- Secretaria dos Direitos Humanos - 100
Em questões econômicas creio estarmos empatados, hein Paulo César!
ResponderExcluirAbraço.
Puxa, Pc, não sabia que as coisas na Venezuela estão a esse pé! Pelo jeito os colapsos estão por toda a parte! Um abraço!
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